Pitões das junias - Capela S. João da Fraga

PNPG - Fevereiro 2006





Conforme o previsto, seguimos viagem ate Montalegre no sábado (04/02) para pernoitar e arrancar pela manhã para Pitões das Junias. O primeiro passeio pela cidade, permitiu-nos confirmar o que esperávamos, o frio fazia-se sentir (e bem!) ainda o sol não se tinha posto, regressamos a pensão no sentido de reforçar-mos o vestuário e partimos em busca de um restaurante para aconchegar o estômago. Após algumas voltas, lá encontramos um pequeno restaurante onde degustamos uma excelente peça de carne (excepto o nosso mais novo caminhante que renunciou as delicias da carne sendo agora um devoto vegetariano). Já bem comidos e bebidos, deslocamo-nos até um pequeno bar no sentido de vermos o futebol (a pedido de alguns lagartos!). Já saciada a fome de futebol decidimos então recolher à pensão para dormirmos.
A alvorada foi as 07h e após perdermos algum tempo a “descongelar” os carros, lá seguimos muito cuidadosamente em direcção a Pitões, muito cuidadosamente devido a sempre presença, um pouco aqui, um pouco acolá, de gelo na estrada. A própria albufeira da barragem da Paradela estava congelada, mais parecendo uma enorme pista de gelo.
Assim que chegamos a Pitões, dirigimo-nos para o Largo do Anjo da Guarda, que previamente tínhamos definido como ponto de partida, já equipados e com a fotografia de grupo tirada lá seguimos em corta-mato em direcção a capela de S. João da Fraga. Esta opção de seguirmos em corta-mato na ida, permitiu-nos ter uma percepção mais concisa de toda a zona envolvente à capela e que de outra forma não poderíamos admirar, os carvalhais, assim como as piscinas que o rio vai formando ao longo do seu curso e as constantes mudanças de vegetação em curtos espaços, foram deliciando os nossos olhos e espírito. Após algum tempo de caminhada e algumas indecisões sobre o melhor trajecto, iniciamos a subida final até ao objectivo, não sem antes podermos presenciar dois servos que saltitavam vale abaixo provavelmente assustados com o nosso barulho. A chegada a capela revela-se um último e árduo esforço, mas que é recompensado assim que começamos a admirar a paisagem envolvente.
Iniciamos aí o nosso almoço, desta vez acompanhado por sopas e chãs bem quentes que, segundo os nossos estômagos, “souberam pela vida”.
Após este festival para os sentidos (a paisagem, o silencio, a comida, etc. …) decidimos efectuar a volta pelo caminho habitualmente utilizado pelos aldeões aquando das festas anuais da aldeia, em que estes se deslocam a pé até a capela. Este trilho não se revelou nem mais nem menos espectacular do que o percurso de ida, diferente mas igualmente bonito.
À chegada a Pitões, ainda fomos “absorver” alguma cultura popular no café da aldeia enquanto tomávamos um café e assim que nos dirigimos para o largo do Anjo da Guarda para recuperar os carros e iniciar o regresso a casa, ganhamos um novo amigo, um simpático espécime canino engraçou connosco e acompanhou-nos nos últimos Km´s, sempre divertido e a puxar brincadeira, logo foi baptizado de “pitões” e claro que foi recompensado em géneros!
Brevemente, algumas fotos exemplificativas...

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