Os bombeiros de Fornos de Algodres querem plantar mais de quatro mil árvores até ao fim do ano, no âmbito de uma campanha de reflorestação designada "um serviço, uma árvore amiga", disse hoje fonte da direcção.
A iniciativa visa reflorestar áreas ardidas do concelho e sensibilizar a população para a importância da floresta, explicou o presidente da direcção dos bombeiros voluntários de Fornos de Algodres, Álvaro Melo, no distrito da Guarda.
"Por cada serviço efectuado este ano pela corporação de bombeiros (incêndio florestal, transporte de doentes, acidente rodoviário, limpeza de vias, etc.) pretendemos plantar uma árvore em zonas designadas pelas Juntas de Freguesia e pelo Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal", contou o dirigente.
A meta é plantar mais de quatro mil árvores, tendo em conta que em 2009 os voluntários efectuaram um total de 4229 serviços.
Para concretizar a campanha de reflorestação, a associação humanitária de Fornos de Algodres tem como parceiras várias entidades, nomeadamente o Parque Natural da Serra da Estrela, as escolas superiores agrárias de Castelo Branco e de Viseu, o Instituto Politécnico de Bragança e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
Álvaro Melo acrescentou que a iniciativa que envolverá a população e os alunos das escolas do concelho consistirá na plantação de árvores e arbustos originais da flora portuguesa, para conservação da biodiversidade. Serão plantadas árvores como o carvalho negral, pinheiro, vidoeiro, cerejeira, freixo e sabugueiro.
A Escola Superior Agrária de Castelo Branco já ofereceu 40 azereiros e 20 pinheiros mansos, que serão plantados após a abertura do ano lectivo.
O dirigente admite que a campanha não se esgotará no final do ano, apontando que no concelho há muitas áreas que necessitam de ser reflorestadas e as mais de quatro mil árvores que os bombeiros prevêem plantar "não são suficientes" para cobrir toda a área do Município. "Só este verão arderam 1200 hectares de mato e floresta" em incêndios registados no concelho de Fornos de Algodres, apontou Álvaro Melo.
A acção "um serviço, uma árvore amiga" também visa "sensibilizar a população para que faça alguma coisa pela recuperação das áreas ardidas", concluiu.
in PUBLICO
Têm de ser sempre os outros a fazer aquilo que é da responsabilidade do estado... Já no PNSE foi assim...
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8 comentários:
Agora tambem estás a ser "mauzinho" o que interessa é atitude e penso que é uma boa iniciativa, que outras autarquias deveriam incentivar.
Claro que as Cabras têm e podem ter uma morte natural, mas eu disse aquilo porque segundo FAPAS eles investigam e caracterizam todos os seus passos para nao perderem nenhumas. ;)
E ainda nao consegui ler o relatório fica para outra oportunidade em que o "pc" perceba melhor "desta coisa". :)
???? Mauzinho ???
Não estou a criticar... só acho que o Estado que é o maior interessado deveria ser também o primeiro a promover estas iniciativas.
De resto é de louvar o que vai ser feito.
Foi "MAUZINHO" nao foi "Mau" :).
Sim concordo , mas o estado não tem dinheiro para a saúde e educação, melhor nao quer contratar mais profissionais nessas áreas promovendo a desertificação do interior fechando escolas, e centro de saúde e achas que ele está preocupado em gastar dinheiro em reflorestação ? hummm nao me parece estando o grave problema do PNPG nesse factor é ser "nacional" como vocês todos dizem com a "boca cheia" :) porque se existissem instituições nao governamentais mais interessadas e com poder para investimento, nessas areas, mas que enfrentassem , não que se deixassem levar pelas mesmas teorias que os "nacionalistas “governamentistas” do PNPG :) "as coisas nao estariam assim. Penso eu, talvez esteja errada. ;)
Ao assumir um estatuto de PN o Estado assumiu responsabilidades, com as populações, com a natureza, etc.
E não cumpriu, não cumpre e não cumprirá a não ser que "entregue" a gestão a privados ou como dizes e bem instituições nao governamentais (com capital parcialmente publico).
Agora, será que o fará ou será que pura e simplesmente deixará cair o PNPG?
E ai vamos do 8 ao 80, vamos de zonas protegidas a baldios, vamos de ZPT´s a... nada!
E sabes quem vai sofrer ainda mais com isso?
Quando os grandes investimentos turisticos chegarem à Peneda-Geres (e Soajo e Amarela) ai sim os habitantes serão escurraçados, ou achas que no dia que for possivel construir no Geres (e Peneda e Amarela e Soajo) os habitantes serão compensados?
Mas andam ai meia duzia de oportunistas que em nome da população defendem isto que acabei de te dizer.
É so esperar mais um pouco...
Nao acredito que o PNPG caisse,mas poderiam usar as zonas protegidas para obter lucros como em hoteis, etc casa ecologicas como ja querem fazer um (privados) perto de uma das entradas do PNPG, e devido a isso grande parte de arvores serão destruidas , mas ainda nada esta definido por "enquanto" mas quem incentiva são as autarquias infelizmente.
"ai sim os habitantes serão escurraçados, ou achas que no dia que for possivel construir no Geres (e Peneda e Amarela e Soajo) os habitantes serão compensados?"
vou rectificar gerês, peneda amarela e soajo. mas esurraçados!!! tu és louco :)
Possivelmente irias assistir há "3 guerra mundial" tu nao tens
noção :) tu nao conheces as historias mais sombrias e espantosas entre os povos/aldeias, entre pessoas. as pessoas ate podiam se deixar usar até ao momento que lhe interessasse, depois "viram bichos" ;)
Espero que sim, Alice! Espero sinceramente que sim, que depois não haja quem se arrependa dos "arranjinhos" que andam a fazer!
E voces, os habitantes que se preocupam a serio e que não estão só a espera da "anarquia" para desatar a vender terras, vao ter muita luta...
Por causa dos arranjinhos é que as costa litoral de portugal esta no que está e nos arredores das cidades, claro que daqui a 20 0u 30 anos as coisas no interior vão ser piores, só com muita luta, o problema é que as pessoas querem os empregos perto de casa por um lado tambem entendo tu tambem o queres ! todos queremos! estar perto da familia e etc ! mas complica-se a luta pois "compram-se" votos em troca de empregos... agora quando falas de terras existem muitas pessoas a procura de casas antigas para turismo mas nao vês ninguem a querer comprar terras :) é duro trabalhar no campo :) , e mesmo as pessoas exijem quantias que os turistas nao gostam :) e ainda bem ;)
Alice, estamos a falar do PNPG nao do litoral Alentejano... coisas diferentes, problemas diferentes, contextos diferentes...
Eu percebo o que dizes, mas como ja anteriormente te tinha dito, injustiças neste pais (e pelo mundo fora) desse genero são a cada m2.
Uns beneficiam, outros sao prejudicados tal qual os exemplos que te dei anteriormente e que eu proprio pude / posso testemunhar.
Acredita que se um dia o PNPG acabasse e não fosse devidamente substituido os habitantes iriam sofrer enormes pressões e não seriam falinhas mansas como agora...
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