Na nova designação de "epoca" de incendios, ha muitas coisas que me continuam a intrigar...
Durante o almoço soube do incendio em Valdozende, bem junto à barragem da Caniçada (à dois fins de semana atras, estava a arder exactamento na margem oposta) e como sempre foi noticiado que eventualmente seria de origem criminosa (eventualmente?? então o incendio começou com 6! sim 6 focos de ignição ao mesmo tempo, onde está a duvida?) .
Qual será o papel da comunicação social neste assunto? Sabendo nós os poderes ocultos ou não dos directores de informação dos mais variados orgãos, não seria de exigir a esses mesmos orgão alguma descrição nas reportagens que efectuam dos incendios?
Passo a explicar:
Sendo um dos principais motivos dos incendiarios a contemplação da "obra" feita, não seria de exigir que as televisões não passassem imagens explicitas de incendios e area ardida?
Não seria de todo importante um estrategia concertada entre a comunicação social e o Ministerio do Ambiente de forma a "aligeirarem" as noticias sobre incendios, principalmente no que diz respeito a imagens provocando alguma frustação nos incendiarios?
Infelizmente à comunicação social estes incendios são uma benece, pois já ninguem quer sequer ouvir em Freeport´s e Casas Pias, etc... o que implica que os mesmo sejam escalpelizados com emissões em directo e reportagens em que apenas se transmite a desgraça alheia e de pedagógicas não têm nada...
1 comentário:
Apesar de ser uma atitude "extremista" controlar os meios de comunicação, penso que certas ocasiões exigem essa atitude. Eu concordo, que os meios de comunicação nem sempre exibem a Noticia com a intenção de informar, mas sim manipular, com a necessidade de tornar essa “industria” rentável sabendo que só por si ela daria sustentabilidade, mas quanto mais se conseguir que um titulo atraia mais vende logo a verdade deixa de ser fulcral mas secundaria pois o negocio vem primeiro.
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